quinta-feira, 24 de julho de 2008

Alguns relógios bem interessantes

Ao longo de toda a história deste blog encontrei vários relógios dignos de postagem. Acabei adiando, e hoje só sobra uma palavra para isso: remorso. Foram tantas boas idéias que hoje não saberia encontrar e nem onde procurar; foram blogs, sites e outros tais cantos obscuros da internet.

Porém, nem tudo ficou para trás. Me dediquei a uma pesquisa hoje sobre o temae encontrei algumas (e reencontrei outras) idéias sensacionais para este objeto tão cotidiano. Aliás, não é ótimo quando um objeto corriqueiro é reinventado por alguém e de repente o mundo parece tão bom novamente?
Bom, vambora pro que interessa:

Around the Clock, de Anthony Dickens

Este relógio de mesa desenvolvido para a Lexon possui um mecanismo que faz a placa com os números girar, enquanto a barra vermelha permanece estática. Me parece perfeito para um escritório bacana.

Normal Clock, da GNR8
Ao invés de três ponteiros normais, tchã-ram. O ponteiro das horas foi inteligentemente substituído por uma placa circular portadora de uma abertura cortada a laser nas dimensões do ponteiro. Quem gira, desta forma, é a placa. A surpresa? Os números só surgem quando interessante for, ou seja, pra que 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11 e 12 quando são 10 horas?


TO:CA 'wood' LED Clock, de Kouji Iwasaki
A idéia do cara foi tão brilhante que lhe valeu o prêmio principal da Feira Internacional de Design de Asahikawa em 2002. E a simplicidade espanta: um relógio normal com sistema de LEDs foi instalado atrás de uma finíssima lâmina de madeira, transparecendo o brilho dos números.


The only clock you'll ever need, de Tibor e Maira Kalman

O conceito é simples. Cinco da tarde, a única hora que importa. Por que sim, eles só trabalham até às cinco da tarde.



Hmf.

domingo, 20 de julho de 2008

Animais no metrô de Londres

Acredito que o célebre 'Mind The Gap' vai ser obrigado a ceder espaço para essa manifestação que está ganhando força na internet.



Animals on the Underground é uma organização brilhante que tem a tarefa de identificar bichanos das mais diversas formas nas linhas do confuso metrô londrino. O resultado pode ser conferido no link acima - aqui só couberam alguns exemplos.



E a idéia, na verdade, já é bem antiguinha (me perdoem os leitores nascidos na década perdida): data de 1988. Lá então, num dia qualquer voltando do trabalho, o ilustrador Paul Middlewick estava encarando o grande e emaranhado mapa do Underground e pimba, avistou o elefante. Desde então, muita gente tem garimpado cada centímetro quadrado da carta metroviária e encontrado desenhos sensacionais.

Ainda, a organização vende uma gama de parafernália ligada a estes desenhos que aproveita a deixa para defender os direitos dos animais - a exemplo do elefante, a camiseta alerta sobre o crime da extração de marfim.




É o útil somado ao agradável.

sábado, 19 de julho de 2008

Feist na Vila Sésamo!

E então os caras da Vila Sésamo resolveram fazer a sua própria versão de 1 2 3 4, da Feist. Para ensinar desde pequenos aos pimpolhos como se conta até quatro e o que é uma música boa de verdade.



Original Aqui.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Poltrona Cloud, de Lisa Widen

Eu tinha achado bacaninha essa poltrona, à venda no Design House Stockholm...
... mas o que me fez querer publicar ela mesmo foi essa foto abaixo. Não é a coisa mais aconchegante do mundo inteiro?

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Trava Defendius

Não estou muito convencido do que pensar dessa trava para porta do Art Lebedev.
'Já vai' vai ganhar todo um novo sentido depois disso.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Quantas boas sugestões? - Controle de publicidade AGORA

O post de hoje não é sobre uma boa idéia, mas sobre uma boa idéia em potencial.
Esta semana mesmo eu vi algo consideravelmente absurdo no portal G1, o site de notícias da Rede Globo. Me deparei com o seguinte anúncio ao ler uma notícia sobre somalis que sofrem (vários até mesmo morrem) ao tentar imigrar ilegalmente via nado marítimo para o vizinho mais abastado Iêmen:


Acho que todo mundo sentiu uma brincadeira de mau gosto nessa notícia, não é mesmo? Ok, certamente ela não foi intencional, elas normalmente são alocadas aleatoriamente por softwares publicitários, mas mesmo assim me gerou um certo desconforto.
Aí, coincidência ou não, esbarrei hoje em um blog com um post inteiro dedicado à estes infortúnios da aleatoriedade cibernética.




Já que o Universo conspira em meu favor, acho que hoje ele conspirou para que eu desse esse recado: jornalistas, inventem algum tipo de controle! Para a maioria acaba sendo engraçado (eu me rachei com alguns dos exemplos acima), mas certamente algumas pessoas saem ofendidas com esse descuido virtual.


Diretamente de Ads of the World.

sábado, 5 de julho de 2008

Está tudo na tua cabeça

Além de ser um conselho memorável à todos, a título acima pertenca à esta instalação bem interessante proposta pelo grupo alemão Magma Architecture. 'It's all in Your Head' ganhou diversos prêmios na exposição JETZT NOW da Berlinische Galerie, Museum for Contemporary Art, Photography and Architecture.
Consiste de um tecido (tá bom, tá bom... poliamida com elastano, na verdade) costurado e esticado por entre as paredes e tetos do lugar. DAÍ, o observador pode agachar-se em determinados pontos para literalmente entrar nessa coisa alaranjada por meio de buracos, e, lá dentro, conferir os trabalhos deste escritório de arquitetura por meio de maquetes, perspectivas e fotografias des vários projetos deles pendurados sucessivamente. Sobretudo, acredito que a idéia foi criar um ambiente surreal e desligado do mundo-lá-fora para que os projetos possam ser apreciados como merecem.
O projeto foi desenvolvido por Anke Noske, Hendrik Bohle, Dominik Jörg, Lena Kleinheine, Ksenia Kagler, Yohko Mizushima, Lena Kleinheinz, Martin Ostermann e Ben Reynolds, e aposto que você não leu nem 2 nomes completos ali, porque eu nem li. Mas enfim, dê-se o crédito merecido à eles.